Dia 6 de Outubro temos um “encontro imediato de quarto grau” com o nosso futuro, com o futuro de Portugal, com o futuro dos Açores.
Nas ultimas semanas temos falado da necessidade de ir votar, para não permitir que poucos decidam pela maioria. Sim é isso que acontecerá se não formos votar.
Votar nas legislativas torna-se ainda mais imperioso porque elegemos diretamente aqueles que vão, supostamente, criar condições propícias para a promoção do nosso bem-estar, para a promoção do desenvolvimento, coesão e sustentabilidade do país.
Em causa está um melhor serviço de saúde, de educação, do sistema da segurança social e da solidariedade, a criação de mais emprego, a luta contra as alterações climáticas, o desenvolvimento dos Açores, o nosso futuro.
Por isso, dia 6 de outubro, temos que ir fazer a nossa escolha, votando!
A democracia assenta no ideal de que todos temos o direito de decidir como viver em sociedade e respeitar a nossa dignidade como seres humanos.
No entanto para a democracia se efetivar, tem que ser vivida com humildade, no sentido em que, vivendo em sociedade, temos muito a aprender com os nossos concidadãos. Por outro lado, a Democracia tem que se viver com razoabilidade ou seja respeitar o que cada um pensa, sobre o que é uma sociedade que vive com qualidade.
É neste pressuposto que me permito expressar o meu sentido de voto e os resultados desejados.
Se a nível nacional preferia uma maioria relativa do PS que obrigasse a fazer acordos para a governação, nos Açores, gostaria muito de ter uma maioria absoluta, que permitisse ao PS Açores eleger 4 deputados.
Desejo quase impossível de concretizar, mas seria da mais elementar justiça, por variados motivos, dos quais destaco três.
O principal chama-se Isabel Rodrigues, que encabeça uma lista de gente de muita qualidade técnica e humana e alguns já deram provas na Assembleia da Republica, de que os Açores estão em primeiro lugar.
Isabel Rodrigues é uma mulher de causas, como a sua vida pública, nos últimos anos, tem demonstrado, com caracter, combativa e que seguramente, se vai debater até à exaustão se preciso for, pelos Açores.
O segundo chama-se Alexandre Gaudêncio que marcou a sua liderança do PSD Açores com uma incoerência assustadora e pouco democrática, quando vem a terreiro exigir a demissão dos gestores da SPRHI em nome da transparência e do rigor, por terem sido constituídos arguidos.
Mas quando ele próprio é constituído arguido, recusa a demissão como Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande e coloca o PSD Açores numa situação de fragilidade, mas que no fundo merece o Presidente que tem, pois embarca com ele nesta vergonhosa incoerência, que os Açorianos não entendem e repudiam.
O Terceiro chama-se Rui Rio que depois de recusar incluir na lista de candidatos elegíveis Mota Amaral, uma referência politica incontornável quer para o país, quer para os Açores afirmou que os Açores não valem mais do que 12 mil votos, acrescentando que “Não é uma fortuna”.
Ou seja, por cá e por lá o PSD demonstra que não têm qualquer respeito pelos Açores e pelos Açorianos pelo que se exige uma resposta e essa pode ser dada dia 6 de outubro votando numa alternativa credível e com provas dadas.
Fique bem!
Fique com a 105 fm!
Natércia Reis Gaspar